A bonita está confusa. Não sabe o que quer da vida no sentido emocional.
Ora quer continuar solteira, indo e vindo sem dar satisfação pra ninguém, beber todas como se não houvesse amanhã e saber que quando chegar em casa nesse estado não terá ninguém para discutir a situação, muito menos olhar com cara feia. Ao mesmo tempo a lindeza quer namorar....sente falta de ter pra quem ligar todo dia, toda hora e em qualquer acontecimento. Quer ter o carinho na hora que precisa, o colo nas horas de angústia, uma pessoa pra sair pra jantar, conhecer lugares gostosinhos, conversar deitada na cama no escuro olhando pro teto até o amanhecer e ter aquela surpresa boa na hora que percebe que já não está mais escuro e lançar um ''bom dia amor!".
É, isso é algo complicado. Quando temos, as vezes não queremos ter... e quando não temos, pensamos seriamente em ter. Só que cada dia que passa vai ficando mais e mais dificil. A bela está mais crítica e seletiva do que nunca e não é qualquer papinho que embala um romance.
Romance também é algo que tem data de início e muitas vezes data de fim. Como disseram outro dia para a diva "namoros deveriam ter data para expirar, 6 meses é o tempo que dura legal" e ela ficou com isso na cabeça. Será que a paixão realmente dura 6 meses? Porque existe a crise dos 7 meses, e quem consegue passar por ela já pode considerar-se como vitoriosa. Não é fácil. Pode parecer algo besta, mas é verdade sim. E o que seria o tal do romance? Borboletas no estômago sem hora para elas irem embora? Aquele friozinho no estômago ao ganhar uma olhada especial, um beijo com muita vontade ou aquele abraço que abraça até a alma? Ou será aquela coisa gostosa de ver a pessoa te ligando só para falar um ''oi, me deu saudade"? Poucas pessoas souberam dar uma resposta concreta para isso e muitas vezes respostas são um tanto quanto vagas.
E não é só a bonita que pensa nisso. Muitas amigas dela também se questionam "qual é o problema?". Conhecem uma pessoa bacana, mas por algum motivo não flui. Quando flui, se entregam, é tudo lindo e o imbecil desaparece. Ou quando ele continua ali, a doida surta e não quer mais. Foi uma palavra fora do contexto, uma atitude precipitada, um comentário mais imbecil do que o próprio imbecil.
É difícil minha gente. Quando tem, não tem. Quando não tem, quer e quando tem não era bem aquilo que procurava.
Pessoas cada dia mais críticas e seletivas. A musa está assim, como já foi dito. Ela quer se apaixonar de novo, quer se envolver, se aventurar, pular de peito em um abismo que não sabe onde está o fim e se ele realmente existe, porque talvez basta você realmente ser apaixonada pela vida para que tudo flua positivamente e você viva esse romance dia após dia, seja com alguém ou seja com você mesma.
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