Estava lendo o blog 02 Neurônio quando li algo que me colocou pra pensar e no fim concordar com a Nina Lemos. Todas sabemos que encontramos por aí uma série infinita e ilimitada de homens. Homens de tudo quanto é jeito, legais, chatos, escrotos, delicados, ogros, com síndromes e por aí vai... mas, descrevo aqui embaixo 3 tipos bem especiais...
Homem Maradona: o que acontece é que existe algo de incrível no Maradona. Algo que faz com que nós, moças, suspiremos por ele. Vou além e afirmo. O Maradona representa um tipo de homem, um cara adoravelmente encrenqueiro e, obviamente, uma roubada.
O Homem Maradona é aquele que nos pega pela coragem, cara de pau e carisma. Nada a ver com seus atributos físicos. Pelo contrário. Um homem desses em geral é feio. Feio que dói. Mas nos seduz com sua vontade de viver e sua aptidão para fazer coisas malucas.
Pensamos um pouquinho nele antes de dormir, mandamos um e-mail... Se estamos afins dele? Provavelmente não. Ou vocês acham que os velhinhos que passam tempos nos asilos pintando vasos estão realmente loucos de tesão por pintar aqueles trecos que serão entregues aos netos? Acho que não.
Claro, não vamos deixar de lado outro atrativo do Homem Maradona. Ele é boêmio, que é a maneira carinhosa que usamos para nos referir aos bêbados. E ex-junkie, que é a maneira carinhosa que usamos para nos referir a homens que já passaram por centros de reabilitação. Sim, um lado maluco da nossa personalidade se atrai por esses tipos. E isso não dá para negar.
Todas nós já tivemos um homem meio Maradona na vida. E depois que passamos por um deles sabemos claramente que o melhor a se fazer é ser amigo de um tipo desses! E não namorada. E muito menos mulher. Mas que os Homens Maradona são adoráveis, ah, isso são.
Homem Pique: A coisa mais comum do mundo é você amar uma pessoa profundamente e um dia rolar um conflito meio pesado. Isso acontece toda hora, todo tempo, agora mesmo, com várias pessoas. Nessas horas, as pessoas românticas, passionais e meio normais vão lá e discutem, dão barraco, ou se abraçam e dizem que tudo vai ficar bem. Mas tem um tipo de gente que não é assim. Trata-se do Homem Pique. Na hora em que o conflito aparece, ele grita, tal qual uma criança de sete anos, “comigo não tá” e sai correndo feito o diabo, como se você fosse correr para alcança-lo. Ta. Muitas vezes a gente até corre, resfolegante. Mas não adianta. O menino corre mais rápido de pavor e te deixa ali, no meio da praça sozinha.
O Homem Pique não tem a coragem do confronto. Problema seu, que vai ter que resolver o conflito sozinha, sem dar um grito, ouvir o outro lado (como dizem os jornalistas), nada. Mas você consegue. E passa. E logo você esquece que foi deixada sozinha no meio da pracinha.
E quer saber, vamos deixar O Homem Pique correr. Problema dele. Ele que fique cansado depois. E passe a vida correndo e fugindo. Dane-se!
Homem Terapia Ocupacional: A vida, certas vezes, fica muito chata. O que você faz? Terapia Ocupacional, é claro. Ou T.O, que é como os profissionais de saúde se referem ao ato de colar flores, pintar e fazer qualquer outra coisa que ocupe a mente que, como se sabe, quando está vazia, é o território do capeta.
É aí que ele surge: o pretê Terapia Ocupacional. Você pensa em algum dos últimos caras que deram em cima de você (e sim, isso existe, claro) e começa usá-lo como se ele fosse um vaso de cerâmica que precisa ser pintado. Pensamos um pouquinho nele antes de dormir, mandamos um e-mail... Se estamos afins dele? Provavelmente não. Ou vocês acham que os velhinhos que passam tempos nos asilos pintando vasos estão realmente loucos de tesão por pintar aqueles trecos que serão entregues aos netos? Acho que não.
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