Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Conto do Barman

Um romance platônico e passageiro, porém que ficou marcado para sempre na mente e no jeans....

Situação: a diva estava na época de faculdade, morando fora de casa e namorando um ninfo. O ninfo não era da mesma cidade, o que facilitava muito a vida dela. Ela gostava, de um jeito esquisito mas gostava do namoradinho.
Uma linda noite a bela chega da faculdade e recebe um telefonema dos amigos, de longa data, dizendo que estavam em um bar um tanto quanto Exquisito! Na hora bateu aquela coceira na sola do pé, aquela taquicardia de fazer coisa errada e não avisar sobre o paradeiro quando o outro telefone toca. Era o ninfo. ''Oi Florzinha, tudo bem?" / "Tudo indo gato e você?" / "Estou bem, aconteceu algo?" / "Ah, estou gripada né, para variar, esse tempo de SP ainda me mata" / "Pouts..toma um remedinho então e deita" / "É amor, é o que vou fazer!" / "Beijos!".

E o cenário estava montado com todos os personagens escalados para a aventura!

Ela se montou novamente, ficou bela e partiu ! Foi ao encontro justo no bar que tinha um ''quê" especial: o Barman! era O Barman!
Ele não era gostosão, nem sarado e muito menos com cara de go-go boy ... ele era cabeludo, com barba pra fazer, um sorriso lindo e ... dentes encavalados que davam todo o charme. Juro! acreditem!!!
O rapaz tinha um estilo especial!

Ela senta na mesa, fala um oi para todos os amigos até que ela olha para o balcão do bar e vê ele lá. Ele no mesmo instante olha e dá um sorriso de canto de boca. Eis que o mundo caiu, tudo virou vulto em volta dela e a diva começou a encher a cara para criar coragem de falar um ''oi'' pelo menos de perto.
Jaggermeisters, vodkas, tequilas, cervejas .... o pessoal muito animado, como se fossem uma familia italiana no almoço de domingo! Quando ela olha, o Barman olha e faz um sinal para se encontrarem depois, na baladinha que tinha do outro lado da rua! Aí sim!!! Obviamente que ela ia trair o namoradinho, pois valeria muito a pena. Quando de novo ela teria essa oportunidade?

Na felicidade tomou mais uns goles e quando percebeu, tudo estava girando em volta inclusive sua cabeça ...apoiou na mesa olhando para baixo quando.....
Um amigo coloca a mão na perna dela e diz ''pera lá! ou ela gozou ou vomitou no próprio colo".
Sim. A diva disfarçadamente passou muito mal, sutilmente vomitou no seu próprio colo, o Barman passou, olhou aquilo tudo, não viu e não entendeu nada, foi para a balada e ela? Foi para a casa da amiga carregada pelo amigo gay que ainda tentou abusar de seu corpitcho.

Conclusão: quando paquerar um barman ou funcionário da balada que você está, não encha a cara digníssima. Fica na sua, o cara vai demorar muito tempo pra sair de lá e se você nesse tempo ficar bebendo, no mínimo vomitará no seu próprio pé (ou colo!). Ah! achou que falaria ''não traia!".

Palavra do dia: control!

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